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terça-feira, 14 de abril de 2015
Fotógrafo apanha em BH por ser parecido com Lula
do protesto deste domingo (12) na Praça da Liberdade.
Por conta de sua semelhança física com o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, Beto comumente é abordado por pessoas que pedem para
tirar foto com ele. Durante a manifestação deste domingo, uma senhora de
Brasília pediu para tirar uma foto e, nesse momento, um grupo de cerca
de quatro rapazes o cercou.
“Eles começaram a me empurrar, me deram um chute na coxa e pediram
para eu sair.”, relata Beto. Mesmo com o crachá do jornal no pescoço, os
agressores continuaram a insultá-lo até que o fotógrafo teve que deixar
o local.
“Me disseram que eu não estava trabalhando, mas que tinha ido à
manifestação fantasiado de Lula”, conta Beto que, em 30 anos de
fotojornalismo, afirma nunca ter vivido um episódio como o de hoje.
Proprietário de padaria reage a assalto e acaba assassinado; veja vídeo
Portal BO – O comerciante Israel Severino Ferreira, de 37 anos, foi assassinado a tiros, na manhã desta terça-feira (14), na avenida Miguel Castro, no bairro Nazaré. Ele reagiu
a um assalto, foi baleado e não reagiu, morrendo ainda no local. A açãofoi filmada por uma câmera de segurança.
a um assalto, foi baleado e não reagiu, morrendo ainda no local. A açãofoi filmada por uma câmera de segurança.
De acordo com a polícia, dois homens chegaram à padaria em uma motocicleta. Um deles desceu, olhou o movimento na rua e, em seguida, anunciou o assalto. O bandido rendeu Israel Ferreira. Mas, em determinando momento, o comerciante tentou agarrar o assaltante. Foi então que o criminoso atirou várias vezes, atingindo a vítima no tórax.
Logo após o crime, o suspeito fugiu. As informações foram confinadas ao Portal BO pelo delegado Sérgio Freire, da Delegacia Especializada em
Homicídios.
Logo após o crime, o suspeito fugiu. As informações foram confinadas ao Portal BO pelo delegado Sérgio Freire, da Delegacia Especializada em
Homicídios.
DEM usa propaganda para acabar com Dilma
Em inserções publicitárias que começa a exibir nesta terça-feira no rádio e na tevê, o DEM utiliza como matéria-prima a “voz das ruas”. Preparou três peças de 30 segundos. Numa delas, o partido cavalga a impopularidade de Dilma Rousseff terceirizando as menções ao nome da presidente a uma multidão que entoa num protesto de rua o coro de “Fora Dilma.”
Nos três comerciais, o DEM apresenta “o governo do PT” como descumpridor de promessas, exterminador de benefícios sociais, conivente com a corrupção e responsável pela ruína econômica: “a inflação voltando, os juros subindo e o fantasma do desemprego assustando as famílias”.
As peças terminam com um bordão que acomoda o DEM na antessala da defesa do impeachment da presidente petista: “Está na hora de o Brasil seguir por outro caminho, porque esse já chegou ao fim”. A frase é repetida pelos três congressistas que estrelam os comerciais: o deputado Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara, e os senadores José Agripino Maia e Ronaldo Caiado, respectivamente presidente e líder do partido no Senado.
Câmara instala comissão para debater fim do Estatuto do Desarmamento
Comissão a ser instalada nesta terça discutirá como facilitar porte de arma.
Proposta prevê que quem cumprir requisitos poderá andar armado nas ruas.
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
A Câmara dos Deputados instala nesta terça-feira (14) uma comissão especial para debater o projeto de lei 3722/2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento e estabelece regras mais brandas para o porte de arma de fogo.
O texto começou a ser debatido no ano passado, mas parlamentares do PT contrários às mudanças obstruíram as sessões e conseguiram impedir a votação.
Com o início da nova legislatura, uma nova comissão foi criada pela presidência da Câmara para debater o projeto. Na primeira reunião, marcada as 14h30 desta terça, serão eleitos o presidente e o relator do projeto.
Esse projeto é importante porque a própria Constituição dá o direito de autodefesa para o cidadão. Eu não quero armar a população, quero que as pessoas com condições técnicas para isso possam ter o acesso às armas."
Deputado Peninha Mendonça (PMDB-SC), autor da proposta
De acordo com o deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), autor da proposta que derruba o Estatuto do Desarmamento, há um entendimento para que o deputado Marcos Montes (PSD-MG) presida a comissão. O relator do texto, segundo Peninha Mendonça, deverá ser o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG).
“A ideia é usar o primeiro semestre deste ano para fazer audiências, e votar o projeto na comissão e no plenário da Câmara no segundo semestre”, afirmou Peninha. O projeto do parlamentar de Santa Catarina prevê idade mínima de 21 anos para a compra de armas. Atualmente, é preciso ter 25 anos.
O texto também torna automática a concessão da arma, com porte pelo período de oito anos, se o requerente cumprir os requisitos legais. As exigências são: ter mais de 21 anos; não possuir antecedentes criminais pela prática de infração penal dolosa; não estar sendo investigado em inquérito policial por crime doloso contra a vida ou mediante coação, ameaça ou qualquer forma de violência; ter participado com êxito de curso básico de manuseio de arma de fogo e iniciação ao tiro; e estar em pleno gozo das faculdades mentais, comprovável mediante atestado expedido por profissional habilitado.
Revogar a lei é colocar a vida de todos os brasileiros em risco [...]. Mais cidadãos armados não trazem nenhum impacto para a redução de crimes patrimoniais e ainda contribuem para um aumento dos homicídios."
Ivan Marques, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz
Pelo Estatuto do Desarmamento, após comprovar o cumprimento dos requisitos o requerente também precisa demonstrar a necessidade de ter a arma. A decisão final sobre a concessão do porte é da Polícia Federal.
“No regime atual, a pessoa passa por isso tudo e ainda assim depende de decisão da Polícia Federal. Queremos acabar com a discricionariedade. Se passar por todos esses pedidos, terá o direito automático à arma”, disse o deputado Peninha Mendonça.
O projeto prevê que cidadãos com licença de porte poderão andar com a arma pelas ruas. O Estatuto só autoriza a andar armados nas ruas os policiais, militares e profissionais que precisam da arma para trabalhar. O porte ilegal de arma de fogo é crime inafiançável e pode levar a até seis anos de prisão.
Outra mudança prevista pelo projeto é a autorização para que o cidadão tenha até 9 armas e cerca de 5.400 munições por ano. Será autorizada ainda a publicidade de armas e munição, o que hoje é proibida.
Críticas
Doze organizações ligadas à sociedade civil lançaram um manifesto contra a revogação do Estatuto do Desarmamento. O documento é assinado por entidades de defesa dos direitos humanos e contra a violência, como Viva Rio, Instituto Sou da Paz, Conectas, Instituto Igarapé, além de secretários de Estado e especialistas da área.
Doze organizações ligadas à sociedade civil lançaram um manifesto contra a revogação do Estatuto do Desarmamento. O documento é assinado por entidades de defesa dos direitos humanos e contra a violência, como Viva Rio, Instituto Sou da Paz, Conectas, Instituto Igarapé, além de secretários de Estado e especialistas da área.
saiba mais
Em nota divulgada nesta segunda, o Instituto Sou da Paz diz que o aumento das armas em circulação nas ruas do país poderá elevar os homicídios. “Revogar a lei é colocar a vida de todos os brasileiros em risco”, diz o diretor-executivo da entidade, Ivan Marques.
Já o autor da proposta afirma que é preciso dar aos cidadãos o direito de se defender de criminosos. “Eu considero que esse projeto é importante porque a própria Constituição dá o direito de autodefesa para o cidadão. Eu não quero armar a população, quero que as pessoas com condições técnicas para isso possam ter o acesso às armas”, afirmou o deputado Peninha Mendonça.
Mas, para o Instituto Sou da Paz, “o argumento de que mais cidadãos armados ajudam a reduzir crimes é falacioso”. “Mais cidadãos armados não trazem nenhum impacto para a redução de crimes patrimoniais, e ainda contribuem para um aumento dos homicídios”