Páginas

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Nordeste termina 2015 com o maior crescimento do número de inadimplentes

sem_dinheiro


Ano turbulento para os registros de consumidores com contas em atraso, 2015 terminou com a região Nordeste tendo a maior variação no número de inadimplentes na comparação com 2014. De acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi registrado um avanço de 7,62% frente ao ano anterior. Apesar de apresentar uma desaceleração em relação à alta de novembro, o resultado de dezembro permanece em patamares elevados. Das quatro regiões contempladas por este estudo, é no Nordeste que o número de inadimplentes mais tem crescido nos últimos meses. Em seguida aparecem a região Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). O indicador não considera os dados da região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual 16.569/2015, conhecida como Lei do AR, que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo.
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o aumento da quantidade de consumidores inadimplentes reflete o difícil cenário macroeconômico visto em 2015, com piora dos índices de emprego e avanço da inflação. “A alta dos preços aliada ao aumento do desemprego afetou a renda das famílias, que sentem dificuldades para pagar as dívidas pendentes”, diz o presidente.
A projeção da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, para 2016 é que mesmo com bancos e comerciantes restringindo a concessão de crédito – fato que limita o endividamento do consumidor – a inadimplência deve continuar acelerando pelos próximos meses, devido à crise da economia brasileira.

Chuvas aumentam volume do Rio Piranhas


piranhas_rio
As recentes chuvas caídas em toda a bacia do Piancó/Piranhas/Assú, principalmente no estado da Paraíba, também aumentaram o volume do Rio Piranhas. A água desce em bom volume com coloração mais escura. Isso não é motivo de preocupação, já que é resultado das últimas precipitações.

Dilma sanciona lei sem nada a estados e municípios

dilma_cargosDilma Rousseff vetou um dos principais pontos da lei de repatriação de recursos mantidos no exterior: o que destinava o dinheiro arrecadado para socorrer Estados e municípios, boa parte deles em sérias dificuldades financeiras. Auxiliares presidenciais dizem que o Planalto precisou vetar este trecho para manter o acordo firmado com governadores de criar um fundo constitucional para compensá-los por perdas de receita com ICMS. O governo quer unificar a alíquota em todo o país, mas só obterá apoio se este fundo for instituído.
O governo decidiu manter na lei a data de 31/12/2014 como referência para a conversão em reais dos valores mantidos no exterior no momento da declaração à Receita Federal.
No final de dezembro, o câmbio estava cotado a R$ 2,65. Agora, supera R$ 4,00. Essa variação fará com que a União deixe de arrecadar mais de R$ 70 bilhões, considerando o cálculo da própria equipe econômica de angariar até R$ 150 bilhões, entre imposto e multa sobre o total declarado.