A taxa de desemprego brasileiro caiu de 5,4% em setembro para 5,2% em outubro, a menor taxa desde dezembro do ano passado. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (21).
O resultado também representa o menor patamar para o mês de outubro desde que a série foi iniciada em 2002. Em dezembro do ano passado o desemprego havia atingido mínima histórica de 4,6%.
Em outubro do ano passado, a taxa de desemprego ficou em 5,3%.
De acordo com o IBGE, a população desocupada em outubro ficou em 1,3 milhão de pessoas, número praticamente estável em relação ao mês passado e a outubro de 2012.
A população ocupada (23,3 milhões de pessoas), igualmente, mostrou estabilidade em ambas as comparações.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi de R$ 1.917,30, considerado estatisticamente estável na comparação com setembro (R$ 1.919,82). Em relação a outubro de 2012, o rendimento médio subiu 1,8%.
A renda dos trabalhadores que prestam serviços domésticos – incluindo empregados fixos e eventuais – saltou 8,1% em termos reais (descontada a inflação). O aumento foi o mais acentuado dos últimos 12 meses, entre as sete categorias em que o IBGE divide a população ocupada.
Em segundo lugar ficaram os trabalhadores da construção civil, com uma alta de 7,2% no seu rendimento.
A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Pesquisas diferentes
Os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), apurados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, estão previstos para serem divulgados nesta quinta-feira (21), às 14h.
Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. As divergências ocorrem por causa das metodologias adotadas.
O IBGE mede apenas o desemprego aberto, em seis regiões metropolitanas, onde são consideradas apenas as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceram nenhum tipo de trabalho (remunerado ou não) nos últimos sete dias.
Já o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) analisa os dados do país inteiro, apesar de só considerar o emprego com carteira assinada.
(Com Reuters)
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