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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cantor Nelson Ned morre aos 66 anos neste domingo e corpo será cremado

O corpo do artista será velado e cremado no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra 

Nelson Ned foi internado com pneumonia grave, nesse sábado (4), em Cotia. Foto: Divulgação
Nelson Ned foi internado com pneumonia grave, nesse sábado (4), em Cotia. Foto: Divulgação
Jornal de Hoje -Morreu, neste domingo (5), o cantor Nelson Ned, aos 66 anos. Ele estava internado no Hospital Regional de Cotia desde a tarde desse sábado (4), quando foi diagnosticado com quadro grave de pneumonia, e não resistiu a complicações do quadro clínico, de acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
O corpo do artista será velado e cremado no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, mas o horário ainda não foi confirmado.
Nascido em Ubá (MG), o “pequeno gigante da canção”, apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se consagrou na década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do Brasil, e seu sucesso internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol. Teve composições gravadas por Agnaldo Timóteo e Moacyr Franco, entre outros cantores.
Ídolo em países como Argentina, México e Colômbia, Nelson Ned enfrenta problemas de saúde há vários anos e que se agravaram em 2003 quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Como consequência do AVC, o intérprete deTudo Passará - grande sucesso de Nelson regravado mais de quarenta vezes - perdeu a visão de um olho e precisa se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e foi diagnosticado também com Mal de Alzheimer em fase inicial. Desde o ano passado, ele vivia em uma clínica de repouso.
Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e passou a interpretar com sucesso músicas do gênero religioso, também em português e espanhol. Em 1996, lançou a biografia O Pequeno Gigante da Canção.
Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, o artista foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto com o espanhol Julio Iglesias e o americano Tony Bennett e no qual encheu três vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York.

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