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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Natal decreta estado de calamidade pública devido a chuvas

Texto publicado no Diário Oficial relata deslizamento, erosão e transbordamento de lagoas

Natal decreta estado de calamidade pública devido a chuvas Eduardo Matos/Agencia RBS
Deslizamento de terra deixa moradores desabrigados e desalojados
Em meio às partidas da Copa do Mundo em Natal (RN), foi publicado no Diário Oficial do município, nesta segunda-feira, um decreto de estado de calamidade pública em função das chuvas intensas que atingem a cidade desde a semana passada. Às 19h desta segunda-feira, ocorre a partida entre Estados Unidos e Gana na Arena das Dunas.
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No texto, assinado pelo prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves, são relatadas situações como deslizamento de encosta, erosão e transbordamento de lagoas, que deixaram moradores desabrigados e desalojados. Com o estado de calamidade pública, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), convocação de voluntários para reforçar as ações voltadas ao reparo dos estragos e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade.
Conforme a prefeitura de Natal, o ministro da Integração Nacional colocou engenheiros da Secretaria Nacional de Defesa Civil à disposição para colaborar com técnicos locais para buscar soluções para os estragos no bairro Mãe Luiza e na comunidade do Jacó. No domingo, um grupo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) fez uma análise da área a pedido da administração municipal. Dois professores da instituição sugeriram que seja feito monitoramento diário por um engenheiro.
Quatro pontos de operação foram criados para atendimento direto e busca das soluções de emergência. Esses locais vão operar com equipes da prefeitura e dos parceiros que têm colaborado na assistência social e nas soluções dos problemas de infraestrutura.
Um balanço feito no domingo pela Semdes informou que foram evacuadas 50 residências entre as ruas Atalaya e Guanabara em Mãe Luiza e os edifícios Aldebaran e Infinity em Areia Preta. Na região da Guanabara, outras 15 famílias deixaram suas casas.
Em dois dias, chove mais do que em um mês
De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, choveu 350 mm entre sexta-feira e sábado. O número é maior do que a média para 30 dias, que fica próxima de 290 mm.
Na manhã desta segunda-feira, o dia estava nublado na capital norte-rio-grandense, mas a previsão era de mudança no tempo.
— Pode ter chuva forte entre a tarde e a noite — ressalta Oliveira.
O alerta também é feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).

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