Um casal canadense recebeu uma conta de quase US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,5 milhões) de um hospital americano pelo parto da filha, que nasceu prematura quando eles estavam de férias no Havaí.
Jennifer
Huculak-Kimmel, que entrou em trabalho de parto em 2013, afirma que o
convênio de saúde se recusou a cobrir os custos, alegando que a cliente
havia deixado de declarar uma "doença" pré-existente antes da viagem:
uma infecção urinária que a mulher sofreu um mês antes da viagem.A bebê, Reece, nasceu nove semanas antes do tempo previsto e precisou ficar internada durante cerca de dois meses. A mãe ficou no hospital por seis semanas. O custo total da internação das duas chegou a US$ 900 mil (cerca de R$ 2,3 milhões).
"É assustador. Você está em uma ilha, presa em um hospital. Eu não tinha permissão nem para sair caminhando fora do hospital", contou Jennifer.
A família viveu na pele um dos principais problemas do sistema de
saúde americano: os altíssimos custos de tratamento médico para quem
precisa pagar tratamento do próprio bolso.
A
família tinha comprado seguro de viagem, mas o convênio, Blue Cross,
disse que Jennifer não mencionou a infecção urinária como "doença
preexistente" antes do embarque. Isto, de acordo com a companhia,
desqualifica Jennifer para os benefícios seguro.
Em uma declaração, a Blue Cross defendeu a decisão. "Nossa decisão foi tomada de forma bem fundamentada, tendo como base os termos do contrato (de seguro), na situação que resultou neste pedido médico de emergência e uma análise do histórico médico recente (da paciente)", afirmou a companhia.
Jennifer diz que não tem dinheiro para pagar a conta e ficará inadimplente. "A Blue Cross praticamente lavou a mãos. Eles me enviaram cada uma das contas que receberam (do hospital) do Havaí", afirmou.
Ela conta que recebeu até ofertas de ajuda pelas redes sociais.
Tirando o problema financeiro, a família, que já voltou para casa na província de Saskatchewan, de volta ao Canadá, passa bem - inclusive a bebê Reece.
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