O governo do Rio Grande do Norte informou que pretende contratar 700
agentes penitenciários “temporários”. Utilizará a mão-de-obras no
presídio de Alcaçuz, palco da chacina de 26 presos. A providência
irritou a direção do sindicato estadual da categoria.
Presidente da
entidade, Vilma Batista defendeu a contratação de novos agentes em
caráter definitivo.
Vilma declarou que, se o governo não der meia-volta, a corporação dos agentes penitenciários entrará em greve.
Uma Assembleia da categoria foi marcada para esta quinta-feira (19).
“Temos cerca de 30 agentes que passaram no último concurso e já se
submeteram a boa parte do treinamento. Estão prontos para ser nomeados.”
Há no Estado, segundo Vilma, algo como
900 agentes penitenciários. Na conta do sindicato, o ideal seria um
contingente de 1,5 mil servidores —todos no quadro permanente.
Autoridades e sindicalistas se desentendem num instante em que a cadeia
de Alcaçuz ainda se encontra amotinada.
Por Josias de Sousa
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