O ano político começa no tranco, com a abertura da temporada de caça partidária – que vai determinar o rumo das alianças eleitorais de outubro e o destino de votações importantes do Congresso.
A da reforma da Previdência em 19 de fevereiro, por exemplo, tem tudo para fracassar, sob a lógica de que, em meio à janela das trocas de partido, um deputado candidato à reeleição passou a valer ouro – quase literalmente.
Deputados, senadores e demais detentores de mandato terão o mês de março para trocar livremente de partido sem incorrer na penalidade legal da perdas de mandato. E obviamente só vão tratar disso até lá. Se, em condições normais, porteiras abertas já encorajam o leilão de mandatos, e criam aquele clima de feirão no Congresso, há na atual temporada um agravante: ainda que de forma gradativa, a cláusula de barreira para sobrevivência dos partidos entra em vigor já neste 2018.
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