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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Campeões mundiais Itália e Uruguai jogarão no Arena das Dunas

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A Seleção Brasileira ficou no Grupo A ao lado de Camarões, México e Croácia

As 32 seleções que participaram do sorteio desta sexta-feira foram divididas em quatro potes. Foto: Divulgação
As 32 seleções que participaram do sorteio desta sexta-feira foram divididas em quatro potes. Foto: Divulgação
O sorteio dos grupos da Copa do Mundo Fifa de 2014 no Brasil foi realizado no início da tarde de hoje na Costa do Sauípe, no litoral da Bahia. Cabeça de chave, a Seleção Brasileira ficou no Grupo A ao lado de Camarões, México e Croácia. Os quatro jogos em Natal serão México x Camarões no dia 13/06, pelo Grupo A, Gana x EUA no dia 16/06, pelo Grupo G, Japão e Grécia no dia 19/06, pelo Grupo C e Uruguai x Itália no dia 24/06, pelo Grupo D.
Por ser país-sede do Mundial, o time comandado por Luiz Felipe Scolari era o único cabeça de chave que já tinha lugar definido antes do sorteio, integrando o grupo A, e fará o jogo de abertura da Copa contra os croatas no dia 12 de junho, às 17h (horário de Brasília), no Itaquerão, em São Paulo. Os demais confrontos da primeira fase serão em Fortaleza (17/06, às 16h), diante dos mexicanos, e em Brasília (23/06, às 17h), contra os camaroneses.
Os dois primeiros colocados deste grupo enfrentarão nas oitavas de final as equipes classificadas do grupo B, que conta com a Espanha como cabeça de chave, além de Holanda, Chile e Austrália. A estreia dos espanhóis será contra os holandeses, em reedição da última final da Copa do Mundo.
O tão temido ‘grupo da morte’ acabou formado na chave D. Cabeça de chave, o Uruguai ganhou a companhia de Itália e Inglaterra, além da Costa Rica. Em contrapartida, o grupo H, integrado por Bélgica, Rússia, Argélia e Coreia do Sul, foi considerado o mais fraco.
As 32 seleções que participaram do sorteio desta sexta-feira foram divididas em quatro potes. O recipiente 1 contava com os cabeças de chave Espanha, Alemanha, Argentina, Colômbia, Bélgica, Suíça e Uruguai, definidos pelo ranking da Fifa, além do país-sede Brasil.
No pote 2 estavam os cinco representantes africanos e dois representantes da Américas do Sul. O terceiro era integrado por quatro asiáticos e quatro países da América Central e do Norte. Por fim, o quarto pote era formado por nove representantes da Europa.
A cerimônia de sorteio dos grupos da Copa do Mundo foi comandada pelo casal de atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert e contou com a participação de ex-jogadores como o francês Zidane, o uruguaio Ghiggia, o italiano Cannavaro, o inglês Hurst, o alemão Matthaus, o argentino Kempes e o espanhol Hierro.
O evento ainda teve as apresentações dos artistas brasileiros Alcione, Emicida, Vanessa da Matta, Alexandre Pires e Olodum como atrações musicais e realizou homenagens ao falecido líder sul-africano Nelson Mandela, que morreu na última quinta-feira aos 95 anos.
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Dirceu desiste de trabalho em hotel com salário de R$ 20 mil

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Do G1 - O advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, informou por meio de nota nesta quinta-feira (5) que o cliente desistiu do trabalho no hotel Saint Peter, em Brasília, no qual ganharia salário de R$ 20 mil. Segundo o advogado, a desistência se deve ao “clima de linchamento midiático instalado contra José Dirceu e contra a empresa que lhe ofereceu trabalho”.
Nesta terça (3), o Jornal Nacional localizou no Panamá, país da América Central, o homem que seria o presidente da empresa que administra o hotel. De acordo com reportagem do JN, a companhia controladora do Saint Peter é presidida por um panamenho que mora em uma área pobre da Cidade do Panamá e trabalha como auxiliar de escritório em uma empresa de advocacia.

Prefeito de São Gonçalo pede ao Governo Federal liberação de R$ 117 milhões para esgotamento

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O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, recebeu ontem o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado. Na pauta o projeto de esgotamento sanitário da cidade.
O pleito de recursos já aprovado no ministério é no valor de R$ 117 milhões. “Estamos aqui para mostrar a importância dessa obra, não só para a cidade, mas também para as empresas que estão se instalando e vão se instalar no município”, disse Jaime Calado.
Aguinaldo Ribeiro se comprometeu em analisar, junto com os técnicos, as providências. Ele informou também que já foi procurado pelo deputado federal João Maia e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, pedindo agilidade na liberação dos recursos.
Fonte: Robson Pires

Cláudia Leitte, Bell Marques, Ivete, Durval e Léo Santana são as estrelas desta sexta de Carnatal

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Veja como escolher um curso superior de qualidade

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Escolher um curso superior é uma tarefa difícil. Além da dúvida sobre qual carreira seguir, muitos futuros universitários têm dificuldade em saber se o curso ou instituição escolhidos são de qualidade.
Cursos mal avaliados são com frequência desativados ou têm vagas cortadas pelo MEC (Ministério da Educação). Dependendo das complicações, as instituições são descredenciadas por causa dos resultados insatisfatórios nas avaliações.
Por isso, é importante checar algumas informações para evitar dores de cabeça no futuro. Confira alguns critérios para avaliar a qualidade dos cursos e garanta uma escolha segura.

1. Verifique se o curso é autorizado pelo Ministério da Educação

Para começar a funcionar, um curso precisa antes ser autorizado pelo Ministério da Educação. Pelo sistema e-MEC  você pode conferir a situação do curso em que pretende se matricular. Se ele não for autorizado estará funcionando de forma irregular.

2. Saiba se o curso já foi reconhecido

Um curso é autorizado pelo MEC, mas só quando a primeira turma completa 50% do currículo ele poderá ser ou não reconhecido. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas para os alunos. Por isso, ao ingressar em um curso recém-criado que ainda não recebeu o reconhecimento, o aluno está assumindo um risco. Para saber se o curso já está reconhecido, acesse o e-MEC.

3. Conheça os indicadores de qualidade

Depois de checar se o curso é autorizado e reconhecido pelo ministério, o próximo passo é conferir os indicadores de qualidade. O MEC possui vários deles, sendo os principais  o IGC e o CPC. Eles procuram determinar qual é a qualidade do ensino a partir de avaliação do desempenho dos estudantes, formação do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. As notas vão de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados considerados ruins, 3 satisfatório e 4 e 5 bons. A nota de cada curso ou instituição pode ser consultada no e-MEC.

4. Visite as instalações, converse com os alunos

Depois de pesquisar a qualidade do curso a partir dos indicadores do MEC, outra dica importante é visitar a instituição para conhecer as instalações e ver de perto o seu funcionamento. Vale conversar com os alunos que já estudam lá para descobrir qual é a impressão deles sobre o ensino.

5. Cursos a distância

Os cursos a distância também passam pelo mesmo processo de avaliação que os presenciais. Mas, no caso deles, vale um cuidado especial: confira quais são as condições de infraestrutura e de pessoal dos pólos presenciais. Esses espaços servirão de apoio  ao aluno e são essenciais para garantir a qualidade do aprendizado a distância.

Glossário

O que é um curso autorizado ?

Antes de um curso começar a funcionar ele precisa de autorização do MEC. Para isso, o ministério vai avaliar o projeto pedagógico, a composição do corpo docente e as instalações físicas da instituição. Apenas universidades e centros universitários têm autonomia para abrir um curso sem precisar de uma autorização prévia do MEC (com exceção dos cursos de medicina, psicologia, odontologia e direito).

O que é um curso reconhecido?

Depois que a  primeira turma de um curso completa 50% do currículo, ele passa por uma nova avaliação e poderá ser ou não reconhecido pelo MEC. Para isso o ministério confere se foi cumprido o projeto apresentado no pedido de autorização. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas.

O que é IGC?

IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição. Os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

O que é CPC?

O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a "nota" do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC ele varia de 1 a 5, sendo os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.
Fonte; UOL

MEC publica lista dos 270 cursos que terão vestibular suspenso; consulte

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O MEC (Ministério da Educação) publicou na manhã desta sexta (6) a lista com os cursos que tiveram seus vestibulares suspensos, após avaliação insatisfatória.
Dos 270 cursos de ciências humanas e sociais aplicadas, 103 são cursos de administração, 38 de direito, 51 de ciências contábeis e 16 de comunicação social. Cursos tecnológicos de gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design que tiveram notas repetidas abaixo da mínima exigida pelo ministério (3) também serão punidos.
Deixarão de ser ofertadas 44.069 vagas no vestibular de verão do próximo ano dos cursos que tiveram pela segunda vez notas baixas na avaliação do MEC.

Qualidade

O MEC avaliou neste ano 8.184 cursos de ensino superior, divididos em dez carreiras de bacharelado e seis tecnológicas. Entre elas, por exemplo, estão direito, administração, relações internacionais, psicologia e comunicação social.
Desses, 12,9% foram considerados de qualidade insatisfatória e tiveram CPC (Conceito Preliminar do Curso) abaixo de 3 --nota mínima exigida pelo órgão. Entre os reprovados, há 728 cursos privados e 33 cursos de instituições federais de ensino.
Os cursos com nota insatisfatória passam por supervisão do MEC. Aqueles que, após a supervisão, repetem o desempenho ruim na segunda avaliação têm seus vestibulares suspensos. 
Dos 270 cursos com vestibular suspenso, 152 poderão reabrir seus vestibulares após um acordo de melhorias com o ministério.

MS anuncia que o RN terá dois Centros Especializados em Reabilitação

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Os Centros Especializados são serviços em reabilitação física, visual, auditiva e intelectual. Foto: Divulgação
Os Centros Especializados são serviços em reabilitação física, visual, auditiva e intelectual. Foto: Divulgação
Na data que se comemora o Dia Mundial da Pessoa com Deficiência, dia 3 de dezembro, o Ministério da Saúde anunciou que vai financiar a construção de dois Centros Especializados em Reabilitação (CER) e de três Oficinas Ortopédicas no RN. Ao todo, serão investidos R$ 10,5 milhões no Estado. Os recursos incluem ainda obras de ampliação em um CER. A iniciativa faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite, que completa dois anos. O Viver Sem Limite envolve ações de 15 ministérios e conta com R$ 7,6 bilhões de investimento até 2014. Ao todo, 1.110 municípios já aderiram ao Plano.
“Esse é mais um passo para gente começar a ter uma rede na área da saúde que cuide da pessoa com deficiência. Essas pessoas não têm limites. Às vezes, os limites são impostos pela sociedade, pelo jeito que a escola funciona, que o SUS funciona, que a nossa cidade funciona e, com esse programa, nós estamos fazendo com que as pessoas possam usar ao máximo seu potencial”, afirmou Padilha.
Os Centros Especializados são serviços em reabilitação física, visual, auditiva e intelectual, que poderão receber veículos adaptados para o transporte ponto a ponto das pessoas com deficiência que não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos. Já as oficinas ortopédicas confeccionam órteses sob medida e fazem ajustes das próteses para cada usuário. O Ministério da Saúde também vai qualificar o atendimento odontológico de pessoas com deficiência em sete Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) no Estado.
Lançado em 2011, o Viver Sem Limite tem como o objetivo ampliar o acesso e a qualificação do atendimento às pessoas com deficiência, permanente ou temporário, no Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na organização do cuidado. Até o momento, já foram investidos R$ 833 milhões da Saúde da Pessoa com Deficiência para expandir e aprimorar o programa.
Pelo Plano, foram incorporadas ao SUS em agosto deste ano novas Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM): cadeira motorizada, equipada com motor elétrico, e a cadeira monobloco, de mecânica favorável à propulsão e manobras em terrenos acidentados. Foram incorporadas ainda a cadeira de rodas para pessoas acima de 90 quilos, para banho em concha infantil, com encosto reclinável, com aro de propulsão -, e a adaptação postural em cadeira de rodas. Outra nova incorporação é um dispositivo auditivo para crianças de 5 a 17 anos com deficiência auditiva matriculadas no ensino fundamental I e II e ensino médio. O acessório, acoplado ao aparelho auditivo, elimina o excesso de ruídos e permite a melhor interpretação do aluno.
Os investimentos do MS preveem, ainda, o lançamento de duas novas diretrizes da pessoa com deficiência: Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Atenção à Saúde Ocular na Infância.
Além dessas, o Ministério da Saúde, nos últimos dois anos, lançou sete Diretrizes de Atenção com objetivo de orientar equipes multiprofissionais para o cuidado à saúde da pessoa com deficiência, nos diferentes pontos de atenção da rede de serviço ao longo do seu ciclo vital. Foram lançadas as diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down, Atenção da Triagem Auditiva Neonatal, Atenção à Pessoa Amputada, à Pessoa com Lesão Medular, à Pessoa com Traumatismo Craniencefálico, à Pessoa com Paralisia Cerebral e à Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo. A meta é publicar dez diretrizes até 2014.
O MS também vai qualificar o atendimento odontológico de pessoas com deficiência em 425 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) do país. Com isso, o valor para que os profissionais sejam capacitados para usar técnicas especializadas para tratamento desse público será ampliado em 50%. Cada CEO terá uma cadeira de rodas 40 horas por semana para atendimento. Também foram equipados 81 hospitais com kits cirúrgicos para realização de cirurgias odontológicas.
Fonte: Jornal de Hoje

Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, morre aos 95 anos

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Segundo o jornal local “The Sunday Times”, uma pessoa próxima à família afirmou que Mandela teria “parado de falar” no dia seguinte à hospitalização
O ex-presidente tinha 95 anos e vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.
Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.
Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.
Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime.
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.
Durante a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Mandela compareceu apenas ao encerramento da Copa, devido à morte de sua bisneta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo depois da festa de abertura.

História

Mandela era filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu, localizado na atual província do Cabo Oriental, onde nasceu, a 18 de julho de 1918. Aos sete anos, tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês “Nelson”. Aos 16 anos, seguiu para o Instituto Clarkebury, na mesma província, onde teve contato com a cultura ocidental pela primeira vez.
Ele então ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Fort Hare, no município de Alice. Logo no primeiro ano de curso, Mandela se envolveu com o movimento estudantil e com o boicote às políticas universitárias. Tal atitude resultou em sua expulsão da instituição no segundo ano, mas ali ele iniciou sua militância.
A partir de então mudou-se para Johannesburgo e envolveu-se na oposição ao regime do apartheid. Ele começou a fazer parte do partido negro CNA (Congresso Nacional Africano, fundado em 1912) em 1942 e, em 1944, criou a Liga Juvenil do partido, com o manifesto “um homem, um voto”.
Depois da eleição de 1948, que deu vitória aos afrikaners do Partido Nacional, apoiadores da política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA. Ele participou do Congresso do Povo, em 1955, que divulgou a Carta da Liberdade –documento que continha um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, ocorrido em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961, fundou a ala armada do CNA – Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) – para combater a discriminação do apartheid.

Prisão

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, a declaração que deu, no banco dos réus, foi sua afirmação de posição política: “Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”. Em 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua.
No decorrer do tempo em que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor “Libertem Nelson Mandela” se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando foi libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, pelo presidente Frederik Willem de Klerk, que também revogou a proibição do CNA e de outros movimentos de libertação.
Nelson Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster caminhando ao lado de Winie Madikizela, sua esposa na época. Ele havia passado os últimos 27 anos de sua vida atrás das grades por ousar se opor ao regime racista que dominava a África do Sul. Um mar de pessoas o aguardava nas ruas para dar início finalmente à edificação da democracia sul-africana.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime racista, o apartheid, ganhando respeito internacional.
Em 1999, Mandela conseguiu eleger seu sucessor, Thabo Mbeki, que posteriormente foi obrigado a deixar a presidência, devido a uma manobra política do seu maior rival dentro do CNA, Jacob Zuma.

Casamentos, separações e aposentadoria

Mandela casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957, após 13 anos de casamento. Em seguida, casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou por 38 anos. O casal se divorciou em 1996, após suas divergências políticas virem a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, com quem esteve até os dias atuais.
Depois de deixar a presidência, Mandela passou a dedicar suas forças ao combate à Aids na África do Sul, levantando milhões de dólares para enfrentar a epidemia da doença. Seu único filho morreu vítima de Aids em 2005.
Ainda fora da Presidência, Mandela ganhou uma série de títulos e homenagens, como a Ordem de St. John, da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª.; a medalha presidencial da Liberdade, do então presidente dos Estados Unidos George W. Bush; o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia); a Ordem do Canadá, dentre outros.
Apesar de ter ganho a condecoração de Bush, Mandela realizou uma série de pronunciamentos, em 2003, em que atacava a política externa do presidente americano.
Em junho de 2004, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Mas a militância continuou. Em 2007, comemorou o 89° aniversário criando um grupo internacional de estadistas idosos e altamente respeitados, incluindo seus colegas Prêmios Nobel da Paz Desmond Tutu e o ex-presidente americano Jimmy Carter, para combater problemas mundiais, que incluem as mudanças climáticas, o combate à Aids e à pobreza.
A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessas lutas.
Em 2009, com aparência frágil, o ex-presidente sul-africano compareceu a um comício eleitoral do CNA para ajudar a eleger Jacob Zuma, atual presidente do país.
Fonte:UOL