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quarta-feira, 11 de março de 2015

Triste realidade: Um jovem morre vítima de álcool a cada 36 horas no Brasil

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A morte do universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em uma festa em Bauru, no sábado passado, após a ingestão de 25 doses de vodca, não é uma situação tão incomum no país. Dados levantados pelo jornal O Estado de S. Paulo no portal Datasus mostram que, a cada 36 horas, um jovem brasileiro morre de intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebida alcoólica.
De acordo com informações do Ministério da Saúde reunidas no portal, foram registradas em 2012, último dado disponível, 242 mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos causadas por “transtornos por causa do uso de álcool”, conforme definido na Classificação Internacional de Doenças (CID).
Considerando todas as faixas etárias, o número de mortes causadas pelo álcool chegou a 6.944 em 2012, quase o dobro do registrado em 1996, dado mais antigo disponível na base Datasus. Naquele ano, foram 3.973 óbitos associados ao consumo exagerado de bebida. No período, a alta no número de mortes foi de 74%.
De acordo com especialistas, o número de mortes associadas ao álcool deve ser ainda maior se computadas as causas secundárias, como doenças provocadas pelo consumo por um longo período de tempo ou violência associada à ingestão da bebida.
— Se considerados problemas como cirrose hepática ou acidentes causados por embriaguez, por exemplo, esse dado sobe— diz Deborah Malta, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde.
Pesquisadora do Instituto Nacional de Políticas Públicas do álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Inpad/Unifesp), Clarice Madruga afirma que o consumo excessivo de álcool em todas as faixas etárias vêm crescendo nos últimos anos. Pesquisa da Unifesp mostra que, entre os brasileiros que consomem álcool, o hábito chamado de “beber em binge”, quando há ingestão de pelo menos cinco doses de bebida em um período de duas horas, cresceu de 45%, em 2006, para 59%, em 2012.
— E esse abuso é mais comum entre jovens, porque nessa faixa etária é realmente mais difícil controlar os impulsos. Por isso não se pode culpar a vítima ou os pais. ê preciso que o poder público intervenha na venda de bebida — defende ela.
A especialista explica que o consumo exagerado de álcool, quando não chega ao ponto de levar à morte, está associado a uma série de problemas físicos e psíquicos.
— No caso da intoxicação, é uma relação simples. O álcool em excesso paralisa o sistema nervoso e, se a pessoa entrar em coma alcoólico e não tiver o devido cuidado, pode sofrer a parada cardiorrespiratória. Além disso, o álcool causa doenças no fígado, perda cognitiva e ainda pode desencadear de forma mais rápida e mais severa doenças como a depressão e o transtorno de ansiedade.
Estudante de Construção Civil em uma faculdade da capital paulista, J., de 19 anos, diz que o fácil acesso à bebida colabora para o consumo exagerado.
— Eu mesmo estava tentando beber menos, mas, quando entrei na faculdade, no início do ano, era muita bebida. Os veteranos passavam com as garrafas e ofereciam, aí não tem como não beber — conta ele, que começou a consumir bebida alcoólica aos 14 anos.
Para Clarice, “a situação não vai mudar enquanto o governo não sobretaxar a indústria e proibir situações como o patrocínio de empresas cervejeiras a festas universitárias”. A representante do ministério diz que o governo tem feito ações de monitoramento e prevenção do uso de álcool e que o governo apoia projetos de lei que dificultam o acesso à bebida.
— Esperamos que a lei que criminaliza a venda de bebida para menores de idade entre em vigor o mais rápido possível — diz Deborah.



Fonte: Estadão

SUS oferta vacina contra HPV para meninas com idade de 9 a 11 anos‏

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Foto: Divulgação

Chegou a vez de as meninas de 9 a 11 anos tomarem a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer do colo do útero. A expectativa do Ministério da Saúde é a de vacinar 4,94 milhões de meninas em 2015. Junto com o grupo de adolescentes de 11 a 13 anos vacinadas no ano passado, essa pode ser a primeira geração praticamente livre do risco de morrer do câncer do colo do útero. A meta é vacinar, em parceria com as secretarias estaduais e municipais da saúde, 80% do público-alvo.
A novidade para este ano é a inclusão de 33,5 mil mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV. Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. A inclusão do grupo como prioritário para a prevenção segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa Nacional de Imunizações (PNI),  em conformidade com o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais.
“A vacina é extremamente segura, uma proteção para a vida. Além de proteger a menina, os estudos mostram que a comunidade também fica protegida. Por isso, devemos alertar os pais e responsáveis sobre a importância da vacina. A parceria com as escolas é fundamental nesse esforço do Ministério da Saúde. Precisamos contar com a colaboração dos pais e das escolas para conseguir alcançar a nossa meta e começar a escrever uma outra história no nosso país de enfrentamento à essa doença, que é o terceiro tipo de câncer que mais mata as mulheres no Brasil”, reforçou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o evento de lançamento da campanha, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (9/3).
A vacina está disponível desde o início de março nas 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. Para este ano, o Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que façam parcerias com as escolas públicas e privadas, repetindo a estratégia adotada na primeira dose da vacina, quando 100% do público estimado, de 4,95 milhões de meninas de 11 a 13, foi vacinado. Já a segunda dose, que teve o foco a administração apenas nos postos de saúde, alcançou 2,9 milhões de meninas, atingindo 58,7% do público-alvo.
“Com a introdução da vacina, podemos reduzir drasticamente os casos de câncer do colo do útero e a taxa de mortalidade. Com isso, poderemos ter a primeira geração de mulheres livre da doença. Para isso é importante que as meninas completem o esquema vacinal, tomando as três doses da vacina, conforme o calendário preconizado pelo Ministério da Saúde”, alertou Chioro.
ESQUEMA VACINAL
Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação e o documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. A segunda deve ser tomada seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. A partir de 2016, serão vacinadas as meninas de 9 anos.
As meninas de 11 a 13 anos que só tomaram a primeira dose no ano passado também podem aproveitar a oportunidade de se prevenir e procurar um posto de saúde ou falar com a coordenação da escola para dar prosseguimento ao esquema vacinal. Isso também vale para as meninas que tomaram a primeira dose aos 13 anos e já completaram 14. É importante ressaltar que a proteção só é garantida com a aplicação das três doses.
Para as mulheres que vivem com HIV, o esquema vacinal também conta com três doses, mas com intervalos diferentes. A segunda e a terceira doses serão aplicadas dois e seis meses após a primeira. Nesse caso, elas precisarão apresentar a prescrição médica.
Desde março de 2014, o SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue corretamente o esquema vacinal. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 50 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. Para 2015, a previsão do Ministério da Saúde é de adquirir 11 milhões de doses.
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões. O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Computador de órgão da Justiça diz que Dilma deixa o cargo neste ano

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Computador em órgão da Justiça alterou o perfil da presidente Dilma Rousseff na Wikipedia. Foto: DivulgaçãoComputador em órgão da Justiça alterou o perfil da presidente Dilma Rousseff na Wikipedia. Foto: Divulgação

O perfil da presidente Dilma Rousseff na Wikipedia sofreu uma alteração nesta terça-feira (10), feita por um computador localizado no STF (Supremo Tribunal Federal) ou no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ambos em Brasília, segundo o perfil no Twitter do Brasil WikiEdits.
A ferramenta é feita por cidadãos que monitoram as alterações na Wikipedia feitas a partir de computadores do Senado, STF, Câmara e outros órgãos públicos e disponibilizam o endereço do IP que realizou as mudanças.
A alteração no perfil de Dilma sugeria que o mandato dela se encerraria em 2015 e que o vice-presidente Michel Temer assumiria o posto. A mudança foi corrigida posteriormente.
O endereço de IP apontado pelo grupo no Twitter como responsável pela mudança está localizado no STF ou no TRF-1, segundo o site What Is My IP Adress, que rastreia localizações de computadores.
O STF não identificou o número de IP no tribunal que pudesse ter sido responsável pela suposta alteração. A assessoria do TRF-1 não foi localizada para comentar.
Fonte: R7

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 20 milhões nesta quarta-feira

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A Mega-Sena pode pagar prêmio estimado em R$ 20 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 1.685, cujo sorteio será realizado nesta quarta-feira (11), na Grande São Paulo. Além da bolada principal, a loteria da Caixa Econômica Federal também entrega premiações menores para os ganhadores da Quadra e da Quina.
A chance para uma aposta mínima (R$ 2,50) levar a bolada é de apenas 1 para 50.063.860. Ainda assim, caso um sortudo acerte os seis números e invista o montante em uma caderneta de poupança, por exemplo, poderá relaxar com o rendimento de R$ 126 mil por mês, de acordo com cálculos do Banco Central.

Até 10% mais caros, Ovos de Páscoa já ganham destaque no comércio

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As pessoas terão que investir mais dinheiro para comprar Ovos de Páscoa neste ano. O tradicional ovo de chocolate, símbolo comercial da Semana Santa, está chegando às docerias e supermercados até 10% mais caro, comparado aos preços praticados no ano passado. Apesar do encarecimento, o comércio espera zerar os estoques, apostando principalmente nas novidades que fazem a cabeça das crianças.
Os brindes que vem junto aos Ovos de Páscoa, como brinquedos, copos, caixas decorativas e até maquiagem para as meninas, são o fator principal que atrai os consumidores para as vendas. Porém, quem compra o ovo pensando apenas no chocolate de sua preferência notará que há opções de preços mais em conta.
Um ovo de chocolate de 700g – sem brinde especial – chega a ser encontrado pelo preço de R$ 64,99. Se o consumidor optar pela compra de cinco barras da mesma marca de chocolate, cada barra com 150g, ele levará para casa 750g de chocolate pelo preço de R$ 27,45.
Fazendo outra comparação com uma segunda marca de ovo de páscoa, o produto de 200g chega a ser vendido por R$ 26,99. Duas barras desse mesmo chocolate, com 300g ao todo, sai por cerca de R$ 11,00.
Silvaneide Araújo, gerente de uma loja de doces, informou que nos últimos anos muitas pessoas estão preferindo comprar barras de chocolates no lugar do Ovo de Páscoa. Entretanto, a tradição ainda fala mais forte. “Essa tendência das pessoas querem economizar nas comprar fez com que a nossa loja, no ano passado, diminuísse o estoque de ovos de chocolate em 60%, comparado ao período de 2013. Por causa disso, acabamos zerando o estoque antes do esperado”, contou.
“Neste ano, aumentamos 15% do estoque. Achamos melhor aumentar um pouco mais para atender mais clientes, pois a tradição ainda fala mais forte. Queira ou não, as crianças, que são nossos principais clientes, ainda preferem o Ovo de Páscoa, principalmente por causa do brinde”, comentou a gerente.
O olhar das crianças para os estabelecimentos enfeitados com os ovos faz com que alguns pais levem os chocolates para a casa, mesmo com um pouco mais de 30 dias para a chegada da Semana Santa. Entretanto, o maior número de vendas acontece mesmo entre a segunda e quinta-feira que antecedem o feriado religioso.
Os produtos costumam chegar às prateleiras assim que o Carnaval passa. “A criançada já está olhando e os pais começando a comprar. Algumas delas fazem ‘manha’ e o pai acaba cedendo e levando o produto. Mas as vendas aquecem mesmo na última semana. Muitos pais deixam de última hora por comodismo, enquanto outros apostam nas promoções”, explicou Silvaneide Araújo.
Salete Bezerra, avó de Maria Eduarda, de 10 anos, entrou em um doceria e se impressionou com o preço dos Ovos de Páscoa, mas disse que o esforço é válido porque “a felicidade da neta não tem preço”. “Não tem jeito. Elas [as crianças] gostam mais do Ovo da Páscoa. A Maria Eduarda ganha todos os anos das avós”, afirmou. Questionada se gostaria de ganhar barras de chocolate na Páscoa, Eduarda até disse que sim. “Ficaria feliz do mesmo jeito, mas o ovo é mais legal”, sorriu.

Altura da Ponte Newton Navarro tira a capital potiguar de muitos roteiros turísticos do país

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Carolina Souza
Repórter
“Por causa do obstáculo, Natal tem ficado fora dos roteiros de nossas associadas”. A declaração do presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos à Revista Exame, Marco Ferraz, reflete o baixo entusiasmo do segmento turístico potiguar quando a promoção de passeios náuticos. Na edição quinzenal do impresso que circula em todo o território nacional a partir deste final de semana, a reportagem “Uma ponte que afasta” revela as consequências de uma obra mal pensada.
Para quem circula na capital potiguar, cruzando dia a dia os dois lados da cidade separados pelo rio Potengi, não restam dúvidas a utilidade da Ponte Newton Navarro. A estrutura reduziu para minutos o tempo de trânsito que algumas pessoas chegavam a levar horas para cumprir. Entretanto, a boa ventura de uns se tornou o problema de outros.
Natal é uma cidade que tem como principal atividade econômica o turismo, segmento que movimenta 52 cadeias produtivas em todo o Rio Grande do Norte. O turismo náutico chegou a ser a grande aposta de agências que viam no Porto de Natal uma grande estrutura a ser explorada pelo segmento. Mas a existência da Ponte Newton Navarro impôs dificuldade para a atividade náutica.
Para chegar ao porto, os navios precisam passar por baixo da ponte. Mas sua estrutura impede a passagem de embarcações com altura maior do que 55 metros. Eis o problema: boa parte dos navios de cruzeiros (explorados por turistas de alto poder aquisitivo) que navegam na costa brasileira é mais alta do que isso. Portanto, não pode atracar no Terminal de Passageiros do Porto de Natal.
A realização da Copa do Mundo na capital potiguar foi o primeiro acontecimento que abriu os olhos do segmento turístico para o problema provocado pela ponte. Durante o mundial de futebol, um navio com 3.200 turistas mexicanos com destino à Natal teve que atracar em Recife/Pernambuco porque a embarcação atingia a altura de 66 metros, impedindo sua passagem sob a Newton Navarro. Com isso, os turistas foram distribuídos em 200 ônibus e tiveram que chegar à Natal por meio terrestre.
Na época da Copa, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) propôs que o navio ancorasse antes da ponte e o transporte até o Terminal Marítimo de Passageiros fosse feito em lanchas. A proposta não vingou e até agora não se chegou a uma solução para o problema que impede a vinda de navios de cruzeiro de grande porte.
A intenção da Codern é fazer uma adaptação no cais do porto para que os turistas possam desembarcar de lanchas, nas quais seriam trazidos dos navios ancorados na costa da cidade. No fim do ano passado, a Companhia Docas abriu uma licitação para contratar um estaleiro disposto a construir a estrutura necessária, mas não houve interessados.

Empresários cobram R$ 70 mi de dívidas ao Inframérica e ameaçam interditar aeroporto

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Quem vê o Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, em pleno funcionamento e operação, não imagina o problema que várias empresas que trabalharam na obra do terminal estão passando. Segundo denúncia de um grupo de empresários contratados pelo consórcio Inframérica – responsável pela construção e administração do aeroporto – parte dos serviços acordados durante a obra de construção do empreendimento ainda não foram pagos e a dívida já ultrapassa impressionantes R$ 70 milhões.
Representantes de diversas empresas prejudicadas estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (2) para discutir o que pode ser feito para que a Inframérica pague a dívida. Estima-se que o consórcio tenha firmado contrato com pouco mais de 60 empresas de diversos setores de atividade e todas elas têm contas a receber pelos serviços prestados.
Na reunião de hoje, doze empresários se uniram e ameaçaram interditar a entrada e saída do aeroporto caso o consórcio não sinalize quando e como os pagamentos serão efetivados. O débito de R$ 70 milhões junto aos credores se refere aos últimos meses de serviço que antecederam a inauguração do terminal de passageiros, no dia 31 de maio. Há empresas que estão sem receber desde o mês de março deste ano.
“Iremos causar tumulto e podemos chegar a atrapalhar as atividades no aeroporto, até que o consórcio Inframérica garanta o nosso pagamento. Lutaremos para receber nosso pagamento porque não podemos mais ser enrolados”, declarou o diretor de uma empresa de alimentos, sem querer se identificar para a reportagem.
Essa empresa de alimentos, com sede em Natal, era a responsável por fornecer as refeições de todos os operários envolvidos nas obras do aeroporto. Segundo o diretor, eram entregues duas mil refeições por dia no canteiro de obras. “A Inframérica deve mais de R$ 2 milhões só à minha empresa”, disse. “O pagamento estava sendo feito normalmente, mas faltando dois meses para a inauguração eles pararam de pagar, inauguraram e não disseram mais nada a gente”, declarou.
O último contato da Inframérica com essas empresas foi feito através da assessoria jurídica do consórcio, na quarta-feira da semana passada. Entretanto, algumas das empresas chegaram a receber propostas ilusórias de negociações, as quais não foram possíveis de ser negociadas.
Um empresário do ramo de construção civil que esteve nessa reunião de hoje disse que a dívida do consórcio com sua empresa gira em torno de R$ 2,4 milhões e a Inframérica propôs uma negociação no valor de R$ 200 mil, a ser pago até dezembro deste ano.
“Nós trabalhamos por isso e queremos receber tudo, com a garantia de que o pagamento irá sair. Se não houver uma negociação viável nos próximos dias, temos que agir de alguma forma”, disse, também sem querer se identificar.
Outro denunciante prejudicado no contrato, que ficou responsável pela construção da fachada e aplicação de vidro em alguns ambientes do aeroporto, alegou que precisa receber cerca de R$ 4 milhões e as negociações apresentadas pelo consórcio, via e-mail, não foram satisfatórias.
Fontes d’O Jornal de Hoje revelaram que, diante da ausência do pagamento dos serviços, a maioria das empresas preferiram parar as atividades para que o prejuízo não se tornasse ainda maior. Essa condição imposta pelos empresários teria feito com que a Inframérica contratasse outras empresas para darem continuidade ao que ainda está parado. Desde a inauguração do Aeroporto de São Gonçalo, muitos serviços continuam inacabados.
Nota à imprensa
A reportagem d’O Jornal de Hoje procurou a assessoria de imprensa do consórcio Inframérica, com sede em São Paulo, questionando sobre a dívida milionária com as empresas terceirizadas. Por meio de nota, o consórcio alegou que teve que “rever investimentos” devido à necessidade de antecipação da obra e do não recebimento da taxa de embarque dos passageiros.
Confira a nota na íntegra: “O Consórcio Inframérica esclarece que, por conta do esforço em antecipar a obra em 7 meses e do não recebimento da taxa de embarque até esta data, o consórcio teve que rever investimentos e está, ao longo dos próximos dias, readequando o cronograma de pagamentos junto aos fornecedores”.

Prefeitura de Paraú através da Secretaria de Agricultura e Pesca faz entrega de milho aos produtores rurais do Município

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A prefeitura Municipal de  Paraú,  através da Secretaria de Agricultura e Pesca começou a  realizar a entrega do milho aos 99 produtores rurais do município cadastrados na Secretaria de Agricultura e Pesca. Ao todo foram entregue  630 sacas de milho. A entrega esta  acontecendo no próprio município, graças ao empenho da Prefeitura através da Secretaria de Agricultura e Pesca que sempre  arca com a despesa do transporte do produto que  antes só poderia ser retirado na sede da CONAB de Assú. 

Blog do Major

Espetáculo 'Uma noite em Buenos Aires' chega a Natal dia 20

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Espetáculo 'Uma noite em Buenos Aires' está em cartaz em Salvador (Foto: Divulgação)Espetáculo 'Uma noite em Buenos Aires' chega a Natal dia 20 (Foto: Divulgação)
O espetáculo que faz sucesso ao redor do mundo vem ao Brasil com sua nova montagem trazendo o Ballet Internacional Tango Mayor com quatro casais campeões mundiais e o premiado folclorista Walter Galartza. Em Natal, a apresentação acontece no dia 20 de março, às 21h. Os ingressos variam de R$ 180 a R$ 240 e já estão à venda na bilheteria do teatro.
Uma Noite em Buenos Aires completa 40 anos excursionando internacionalmente com mais de 3 mil apresentações em seu currículo. A peça reúne o que há de melhor na música e na dança argentina em uma apresentação com direção e produção geral de Manoel Poladian e direção musical do maestro Carlos Buono (Prêmio Sadaic/ Bandoneon de Ouro, atualmente excursionando como convidado especial de André Rieu).

O espetáculo tem participação especial do Tango Sinfônico, formado por maestros integrantes de orquestras sinfônicas, e dos cantores Alberto Bianco (maior intérprete de Mariano Mores e figura estrelar de La Ventana e Viejo Alamacén) e Monica Sacchi (considerada a melhor cantora de tango da atualidade). Com interpretações marcantes, como a típica canção Mi Buenos Aires Querido, o show ainda conta com a presença dos bailarinos campeões mundiais de tango Guido Palácios e Florencia Castilla, do Ballet Internacional Tango Mayor.

Serviço
Uma noite em Buenos Aires
Teatro Riachuelo
Dia 20 de março, às 21h
Ingressos de R$ 180 a R$ 240

Vídeo: Wesley Safadão fala sobre acidente com banda Garota Safada

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O cantor Wesley Safadão, da banda Garota Safada, comentou o acidente com o ônibus da banda em São Luiz do Curu, a 79 Km de Fortaleza. Wesley agradece o apoio dos fãs e pede o pensamento positivo de todos. O vídeo foi publicado na página do assessor da banda.
              

Vídeo super interessante. Fazendo as Mulheres Perder o Rumo Com Uma Ferrari

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Brasil tem a maior carga tributária da América Latina

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imposto de rendaO Brasil tem a maior carga de impostos da América Latina e também supera aquela dos países ricos na média. Entre 2010 e 2013, a arrecadação cresceu 2,5 pontos percentuais do PIB no país, comparado à alta de 1,5 ponto na região e de 1,3 ponto nos países desenvolvidos.
O Brasil foi o único país da região que arrecadou mais que as nações ricas em 2013 em termos percentuais, quando a carga tributária abocanhou 35,7% do PIB comparado a 34,1%, conforme o relatório de “Estatísticas Tributárias na América Latina e Caribe”, preparado pela Organização para Cooperação Econômica (OCDE), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão da ONU para América Latina (Cepal) e Inter­American Center of Tax Administrations (Ciat).