Após a aeronave pousar em Salvador, o casal foi levado para o posto da Polícia Federal (PF
Jornal de Hoje - Uma confusão provocada por um casal, com identidade até então
desconhecida, fez com que o voo 5135 da empresa Azul Linhas Aéreas, que
saiu de Natal com destino a Guarulhos, em São Paulo, precisasse fazer um
pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Salvador. Um homem e
uma mulher iniciaram um tumulto dentro da aeronave, provocando
descontrole dos passageiros após ameaça à tripulação, segundo revelou a
Polícia Federal instalada no aeroporto de Salvador.
Em nota oficial enviada à imprensa, a empresa de aviação alega que o
pouso não programado foi devido ao “comportamento inconveniente” de
ambos os passageiros. “A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que o
voo 5135 realizou um pouso não programado em Salvador por conta do
comportamento inconveniente de dois passageiros que estavam a bordo da
aeronave. O caso está sendo tratado pela Polícia Federal do aeroporto de
Salvador”, informou.
Ainda segundo a nota, os passageiros estão recebendo toda a
assistência necessária de acordo com a resolução 141 da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) e sendo reacomodados em outros voos. “A Azul
lamenta eventuais transtornos ocorridos aos seus clientes”, finaliza a
nota. No documento não foi esclarecido que tipo de situação foi
presenciada pelos cerca de 115 passageiros. A assessoria de imprensa da
Azul também não soube informar detalhes sobre a identidade do casal.
Após a aeronave pousar em Salvador, por volta das 10h, o casal foi
levado para o posto da Polícia Federal (PF). Os funcionários do avião
também foram encaminhados à unidade para prestar depoimento. Por conta
do incidente, alguns passageiros tiveram que esperar por outro voo cerca
de duas horas.
O supervisor da Infraero em Natal, André Sena, informou que o órgão
não pode se responsabilizar por eventuais acontecimentos que surgem
durante voos. “Antes da decolagem, ainda no Aeroporto Internacional
Augusto Severo, não foi identificado nenhum problema entre os
passageiros. Em situações como a provocada pelo casal, cada companhia
aérea deve adotar seus próprios procedimentos”, informou.
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