No ano em que a Copa do Brasil voltou a ter todos times grandes do País, um gigante venceu. O…
No ano em que a Copa do Brasil voltou a ter todos times grandes do País, um gigante venceu. O Flamengo foi tricampeão após bater o Atlético-PR por 2 a 0, com gols de Elias e Hernane, em um Maracanã lotado por 68.857 torcedores. O título coroa uma campanha brilhante do clube carioca, que eliminou quatro dos cinco times melhor posicionados no Campeonato Brasileiro: Cruzeiro, Botafogo, Goiás e agora o Atlético-PR.
Apesar do Maracanã pegar fogo, o primeiro tempo foi morno, sem emoções e pouco digno de uma final tão importante. Mas os primeiros minutos indicaram algo diferente: o Atlético-PR avançou a marcação, o Flamengo encarou de frente e até criou uma chance aos 6min: Luiz Antonio avançou com espaço pelo centro e arriscou o chute de fora da área, mas Wéverton se esticou para espalmar.
Depois disso, porém, nem mesmo a empolgação da torcida resistiu ao jogo cheio de erros e nervosismos dos times. Enquanto o Atlético-PR apostava, como sempre, nas bolas longas para Marcelo, o Flamengo tinha Luiz Antônio. Em noite inspirada, o volante fez boas chegadas ao ataque e quase marcou. Aos 34min, chutou de longe novamente e fez a bola passar ao lado do gol. Aos 41min, chegou ainda mais perto: cobrou falta e acertou o travessão e a trave, no ângulo.
Sendo assim, o primeiro tempo acabou mesmo 0 a 0. E apesar do fraco futebol apresentado, os treinadores foram cautelosos e não mexeram no intervalo. Nada mudou no jogo e só aos 12min aconteceu a primeira substituição: saiu o meia Felipe e entrou o atacante Dellatorre no Atlético-PR. Pouco depois, saiu o atacante Carlos Eduardo e entrou o volante Diego Silva.
Com isso, desenhava-se um Flamengo recuado, para segurar a vantagem do 0 a 0, mas o futebol não tem lógica: Hernane teve duas chances de gol, aos 19min e aos 22min. Wéverton defendeu o chute na primeira. O cabeceio foi para fora na segunda.
O jogo inteiro foi tenso. Mas quando faltavam 15 minutos para o fim, isso ficou ainda mais evidente, refletido em uma confusão: Dellatorre chutou a bola em Samir e levou um tapa de Luiz Antônio. O juiz Pedro Vuaden deu cartões amarelos e deixou a partida seguir.
E seguiu sem lógica: o Atlético-PR precisava mais do gol, tentava criar uma pressão, mas time mais perigoso era o Flamengo. Aos 34min, Paulinho aplicou um “chapéu” na área, mas teve o chute travado. Aos 38min, Hernane arriscou um belo voleio, mas Wéverton evitou o golaço.
Mas aos 42min não teve como segurar: Paulinho foi para a linha de fundo, tocou para atrás, onde estava Elias, que concluiu para o gol. Logo depois, Ciro e André Santos discutiram em campo e foram expulsos. Mas a torcida nem viu. Era hora de festa e o que importava era comemorar mais um gol: aos 49min, Luiz Antônio fez linda jogada pela esquerda, tocou para Hernane marcar.
Fonte:Terra
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