O Mossoroense – A administração da prefeita Cláudia Regina (DEM) tem tentado manter sob sigilo uma série de problemas. São assuntos como tabu no Palácio da Resistência. O principal é o que desencadeia todas as crises da gestão dela: a falta de recursos para atender as demandas. Até hoje nenhum secretário da equipe econômica se manifestou sobre o assunto. Pelo contrário, a equipe evita ao máximo o contato com a imprensa.
Um dos principais problemas abafados é o do Previ-Mossoró. O instituto de previdência dos servidores municipais tem enfrentado dificuldades para cumprir os compromissos e tem tido uma relação tumultuada com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum). A Prefeitura tem uma dívida com o órgão que até hoje não foi bem esclarecida. Sabe-se apenas que está parcelada em 12 vezes e que no segundo semestre desse ano chegou a acumular três meses de atraso. A quitação transcorreu esta semana. Foram pagos mais de R$ 4 milhões ao Previ.
Outro assunto que carece de explicações foi a retirada de R$ 1,5 milhão que estava previsto para a construção da nova sede da Câmara Municipal de Mossoró para o Mossoró Cidade Junina em pleno mês de novembro. A reportagem do O Mossoroense chegou a contatar a assessoria de comunicação da prefeitura na época desses dois acontecimentos e não foi atendido nem recebeu retorno das ligações.
Outro problema que ronda a Prefeitura de Mossoró são os constantes atrasos na folha de pagamento das empresas terceirizadas que alegam aos trabalhadores que não o fazem porque o município não cumpre os compromissos em dia. Recentemente um grupo de servidores terceirizados que faziam o serviço de jardinagem foi demitido. ,O efeito disso é a crise política em curso na Câmara Municipal. A prefeita tem tido dificuldade de relacionamento com a bancada que se sente desprestigiada e quer mais espaços na administração.
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